Hoje, ao abrir o Instagram ou o Youtube, somos inundados por lives que ensinam desde macramê, passando por confeitaria até técnicas de meditação e exercícios funcionais. Será que vamos abandonar a terceirização de alguns serviços para nós mesmos colocarmos a mão na massa?

A Virtual Experience Economy abraçará as formas de aprender e ensinar. As pessoas vão querer potencializar a forma como aprendem e se aprimoram, se abrindo mais à experimentação do aprendizado por meio de tecnologias imersivas.

“Tem alguém aí atrás da tela?” Será que sairemos ainda mais viciados em tela apesar da saudade da reconexão social?

As dores do isolamento estão levando as pessoas a aliviar a tensão em prazeres imediatos, como álcool e doces.

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A percepção do que é “essencial” também está em jogo. Passado o momento do corre corre atrás do papel higiênico, as pessoas investiram em produtos para enfrentar um isolamento e vemos crescer a compra de itens “não-tão-básicos”, como chocolate, sorvetes e álcool. Quais serão os itens que vão compor a lista de essenciais depois do isolamento?

Não permaneceremos passando álcool em gel para sempre, mas hábitos de limpeza e higiene com certeza ficarão mais fortes no nosso dia a dia. E cobraremos isso dos espaços que vamos frequentar.

O isolamento nos levou a perceber mais os nossos comportamentos e estamos mais sensíveis aos impactos que deixamos no mundo. Assim, o delivery, tão usado agora, nos mostrou os milhares de plásticos e embalagens que geramos e nos colocou diante do nosso próprio acúmulo e geração de resíduos. Passado esse momento, este olhar crítico vai migrar para os demais processos de compra.

Outra consequência desse contexto, é a ascensão do re-uso como um serviço. As pessoas vão estar mais abertas a criar em cima dos produtos que já possuem e, por isso, vão procurar serviços que supram essa necessidade de criação.